Primeiramente, antes de seguir com o texto, quero apresentar o significado mais atual da palavra democracia:

(de.mo.cra.ci.a)

sf.

1. Pol. Farinha pouca, meu pirão primeiro.

🤣

Falando sério agora:

Acho que não tem palavra mais prostituída atualmente do que a palavra Democracia.

Prostituída no uso excessivo e alarmista, e principalmente porque do sistema dela proveniente, no Brasil, temos milhões de prostituídos.

A chegada do presidente Bolsonaro ao poder significou a perda de renda governamental – renda portanto retirada do bolso do povo, do seu bolso – de algumas dezenas de instituições. Gente que agora está tendo realmente de trabalhar (Na verdade já começou com Michel Temer e sua reforma trabalhista que extinguiu o imposto sindical que sustentava sindicalistas com bilhões ao ano, retirados de onde? Da folha de pagamento dos trabalhadores).

Uma hipotética volta de um presidente militar ao governo, um regime realmente ditatorial que dissolvesse congressos e quaisquer instituições DEMOCRÁTICAS, incluindo aí nosso magnificente sistema judiciário, faria perder a renda alguns milhões de políticos, assessores, ocupantes de cargos institucionais e parasitas públicos (excluindo aqui a ampla maioria de servidores públicos honestos e dedicados).

Sabe um decano de STF, um presidente de OAB, um Rodrigo Maia?

Todos. Sem. Salários.

De um dia pro outro.

Entendem o porquê de tanto medo de uma ruptura na nossa ordem de-mo-crá-ti-ca ?

Eu entendo. A cada vez que ouço um jurista qualquer – desses que são contra prisão em segunda instância, sabe – temendo a ruptura da ordem de-mo-crá-ti-ca eu vejo um cidadão tenso e nervoso; um sangue-suga da República, morrendo de medo de perder a farta teta de privilégios.

Essa teta da qual jorra rios de dinheiro extorquido na forma de impostos desse nosso povo infeliz e miserável.

Eu, que me viro sozinho pra me sustentar, não estou nem um pouco morrendo de medo.

Nem eu nem os milhões de trabalhadores sem vínculo governamental.

Curioso, né?

Inimigos Internos

Tudo que comentei acima, diz respeito à obviedade de que a democracia sustenta muita gente através do dinheiro público, que, não me canso de lembrar, é dinheiro do povo.

E que quando essa gente defende a “democracia”, está defendendo, na verdade, a própria sobrevivência.

É o carrapato defendendo a saúde do cachorro.

Mas a coisa vai além.

Alcança o estado de coisas em que estas pessoas sustentadas pelo Estado, e portanto, pelo povo, até por questão de sobrevivência – e depois pela própria manutenção dos privilégios – acaba defendendo princípios que vão contra o povo.

Os exemplos são muitos:

  • Governantes que fazem conluio com a imprensa, trocando notícias favoráveis por polpudas verbas publicitárias.
  • Deputados e Senadores que têm o poder de aumentar os próprios salários e regalias dos cargos.
  • Judiciário que defende bandido; que está mais interessado em preservar criminosos do que reparar os danos que causaram às vítimas.

São inimigos internos, inimigos do povo, hienas que sobrevivem as custas do povo sofrido, este que sustenta o grande circo dos privilégios e desigualdade chamado democracia.

Minha preferência vai na direção de uma ditadura liberal em vez de um governo democrático sem liberalismo. Friedrich Hayek