A cada dia que passa me convenço mais e mais do quanto o barato sai caro.

Porque de modo geral as coisas baratas tem pouca qualidade, não cumprem suas funções a contento, são feitas às pressas, com materiais baratos, com mão de obra barata etc.

( E por mão de obra barata não se entenda mão de obra a custo baixo e sim mão de obra escrava, mão de obra indigna, para a qual são negados boa parte – senão todos – os direitos trabalhistas. Você confia num produto confeccionado por gente que passa as horas de trabalho praguejando a vida miserável que tem? )

Então quando você prefere o barato em detrimento do “caro” – principalmente quando você PODE optar e pagar por algo com mais qualidade – estará no fundo dizendo a si mesmo que você vale pouco e que não merece o melhor.

Pessoas de qualidade consomem produtos de qualidade, não? Ao menos é assim que deveria ser.

O ditado popular diz que miséria atrai miséria. Logo podemos deduzir que qualidade atrai qualidade.

O sujeito que só corre atrás do barato, do mais em conta, do precinho bom, está adotando a postura derrotista de quem só pode comprar o que é barato. O melhor pra ele é algo inalcançável.

Há também quem opte por produtos simples e baratos devido a uma postura de pretensa simplicidade. No entanto é preciso observar se não se está confundindo simplicidade com esculacho. Uma vida simples é louvável, mas não precisa significar uma vida desqualificada.

E também não se pode esquecer que as coisas de qualidade encontradas a um preço barato em ofertas e promoções nem sempre fazem parte da nossa necessidade imediata. Talvez você não precise delas, e faz parte da atitude de se valorizar saber o que você precisa e o que você NÃO precisa. E você não precisa de muitas coisas.

Como se valorizar?

Portanto fica uma forte sugestão para você – passe a escolher o melhor para si:

A melhor roupa,

a melhor comida,

os melhores ambientes,

as melhores pessoas,

os melhores filmes,

as melhores músicas,

e assim por diante.

Evidentemente dentro de uma coerência em relação ao seu poder aquisitivo. Sujeite-se ao seu orçamento; de todo modo, quando estiver diante de uma escolha: o piorzinho barato ou o melhor carinho, não pense, escolha o melhor.

Você merece 🙂