(Em meio ao texto há links que apontam para outros textos onde já comentei um ou outro aspecto desta lamentável realidade acadêmica brasileira)

Auditório da USP em 18 de março

Auditório da USP em 18 de março

Está vendo a imagem acima? Ela retrata o auditório da USP – a maior universidade pública do Brasil – lotado, no dia 18 de março, dia das manifestações em defesa do governo Dilma.

Ver esta cena me deixa estarrecido.

Em meus textos, já deixei claro o quanto questiono o modus operandi da Esquerda no Brasil: Idealismo megalômano e fanático, ausência de auto-crítica e falta de noção de lógica. São pessoas presumidamente inteligentes, mas que se deixaram dominar pelo viés marxista alucinado da realidade, o que faz delas não tão inteligentes assim.

As manifestações do dia 18 tiveram menos de  10% do tamanho, em número de pessoas, do que as manifestações do dia 13, das quais participei (3 milhões x 275 mil, segundo a PM). Mas a presença de esquerdistas apoiando o governo dentro das universidades públicas, me espantou.

A universidade deveria ser um centro irradiador de conhecimento e lucidez intelectual. Mas no Brasil, em especial nos cursos da área de ciências humanas (jornalismo, história, ciências políticas, direito) das universidades públicas, só o que se vê é uma doutrinação sistemática repleta de chavões que passam a ser repetidos pelos estudantes como papagaios.

A imagem abaixo, apesar do humor simplista, ilustra bem o que acontece:

Dollynho Marxista

Dollynho Marxista

Ora, o sujeito, até por ser jovem e ter pouca noção das coisas, entra lá, começa a repetir esses chavões por aí sem a menor noção crítica do que significam ou se condizem com a realidade ou não, e se acha O CIDADÃO CRÍTICO.

Dá pra levar a sério?

Professores

Quanto aos alunos, até compreende-se que a ingenuidade e a pouca bagagem intelectual deles permita esse tipo de influência. Mas e quanto aos professores, no caso da primeira imagem, se manifestando publicamente em defesa de um partido claramente corrupto; como pode algo assim se suceder?

Por que a maioria dos intelectuais, artistas e estudantes de humanas ser tão obstinadamente a favor do PT?

Luiz Felipe Pondé tem sua hipótese:

Essa adesão significa poder nos departamentos, órgãos colegiados e instituições que financiam pesquisas. […] Grana e poder localizado dentro do espaço institucional acadêmico. O mesmo serve para os editais de cultura dos artistas que vivem do governo.

Muitos alunos são tragados, em seu impulso de querer mudar o mundo (muitas vezes, em detrimento de arrumar o próprio quarto), por essa máquina de corrupção interna ao mundo intelectual institucional. De um ponto de vista da carreira, essa adesão pode, inclusive, garantir concursos e parcerias interessantes.

Mas existe uma causa mais “metafísica” ou mais sofisticada para gente “inteligente” apoiar caninamente e violentamente o PT e associados, em sua saga pela corrupção ideologicamente justificada.

Eis a causa: para a moçada “inteligente”, o horror à corrupção é coisa do humanismo burguês (“coxinha“, numa linguagem mais atual).

Para esses “inteligentes”, se a corrupção, o crime, a mentira, a violência, forem em nome da “causa”, tá valendo. É isso que grande parte das pessoas não entende quando se choca com o fato que a universidade, a “arte” e a “cultura”, em grande parte, apoia caninamente corruptos com metafísica, como a tropa de choque do PT e associados.

Em outras palavras: Embora jamais admita, a grande maioria dos intelectuais brasileiros não se importa com a corrupção, nem a considera o ato deplorável que de fato é. Se esta vier em favor da ideologia – a suposta melhoria de vida das classes mais baixas – tudo bem… (desde que sobre um quinhãozinho para eles, os intelectuais, porque ninguém é de ferro).

E por que não se importam com a corrupção? Porque quem mais reclama da corrupção são os ricos e a classe média. Entretanto, como eles ODEIAM A CLASSE MÉDIA e os ricos, querem que dane-se suas exigências. O fato é que se pautam mais ou menos naquele ditado que diz: Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão. É sabido que para eles, os esquerdistas, todo e qualquer rico ficou rico roubando e explorando os outros, o que evidentemente não é verdade. Portanto, toda demanda que venha dos ricos e da classe média, é ignorada. E toda derrota ou revés que essas classes sofram, é comemorada.

Mas só lhes falta perceber, aos esquerdistas, que quem mais sofre com a corrupção é justamente a classe baixa que eles tanto amam e defendem.

Enxergando direito

Enxergando direito

Enfim, gente de moral torpe, e de visão limitadíssima, engaiolada por uma cartilha marxista que fundamentou todas as experiências socialistas fracassadas do mundo; esta gente é a que domina o ambiente acadêmico e dita os (des)caminhos do pobre pensamento brasileiro.

Este país não tem como dar certo.

Esqueça.

Um caso prático

Você acha que tudo que foi falado aqui é paranoia? Então olha o que aconteceu recentemente. Um professor desse tipo aqui comentado, postou as seguintes palavras em seu perfil do FB:

Olha o nível

Olha o nível

Como era de se esperar, foi demitido:

professor-marxista-demitido

Eis o nível de algumas das pessoas que enchem a cabeça dos jovens de ideologias alucinadas.

Veja também: Artigo de Olavo de Carvalho sobre Marxismo Cultural.