(a.mor) [ô] sm.

1. Sentimento que faz alguém querer o bem de outrem ou de alguma coisa;
2. Afeto profundo, devoção de uma pessoa a outra (amor materno);

Penso que tudo que se refere ao amor, pressupõe o bem, o bom, o belo. Não podemos aceitar coisas ruins e dolorosas em nome do amor. Sofrer por amor não é vantagem nenhuma, embora a mídia tente nos convencer dia após dia que sofrimentos sentimentais são algo bonito e digno. Não caia nessa. Amor bom é amor equilibrado.

Amor que machuca não é amor.

Quando o amor diz respeito à nossa pessoa, ou seja, quando o assunto é se amar, é preponderante que levemos a assertiva acima quase como uma lei. Se amar é sairmos fora de toda e qualquer possibilidade destrutiva com a qual possamos estar envolvidos. E ao contrário, é fazermos todo o bem possível à nós mesmos. Pode parecer uma atitude hedonista e narcísica, mas não é. Somente teremos plenas condições de amar aos outros depois que estivermos fortalecidos, amando o nosso próprio ser e aceitando nossa existência do jeito que nos foi concedida.

Me parece que a melhor forma de se amar é entendermos o termo “amor” através do termo “cuidados”. Se amar é se cuidar. Se amar é se cultivar. Assim como quando você cultiva uma planta, e assegura que ela terá um solo adequado, um lugar iluminado, que será regada com constância e ainda, será podada de acordo com a necessidade (deixe que a vida cuida dessa parte), também assim devemos encarar a nós mesmos – como uma planta que deve ser cuidadosamente cultivada.

Se amar é se cuidar. É manter a higiene sempre em dia. É vestir-se bem e adequadamente. Cuidar de sua aparência. Consumir produtos de qualidade. Andar com pessoas de qualidade. Frequentar eventos de qualidade. Se entreter com temas nobres e elevados. É pronunciar palavras educadas, e antes disso, se amar é educar-se conscientemente, frequentando cursos, palestras, lendo bons livros, assistindo a filmes de bom gosto, ouvindo músicas de bom gosto.

Se amar é ser magnânimo com nossos erros nos entendendo como seres em constante evolução, que constroem-se a si mesmos. Errar é o degrau humano para o progredir divino. E para isso precisamos nos conceder alguns desafios e aventuras, para sentirmos a vida pulsando em nosso peito em toda a sua plenitude.

O caminho é esse!

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