A quase totalidade da classe intelectual brasileira – e pretensos “intelectuais” – é contra o governo Bolsonaro.

Integrantes da Imprensa, Meio Artístico e Universidades, de modo geral, se achando super inteligentinhos (™ Luiz Pondé) e críticos, não perdem uma oportunidade de ficarem quietos de manifestar suas críticas ao governo atual.

Por que será? Follow the money!

Não deu muito certo, moça!

Intelectual não produz parafuso, não planta arroz ou feijão; intelectual não vende pão e leite na padaria da esquina, não corta cabelo em salões e barbearias, não instala alarme, não conserta carro, atividades que são mais urgentes do que uma aula de história ou uma notícia de alguma fofoca governamental, por exemplo, e que são valorizadas e remuneradas, portanto, mais imediatamente.

Num mercado brasileiro incipiente, limitado, com baixo poder aquisitivo médio e pouquíssima inovação tecnológica de ponta, sujeito a ignorância de um empresariado que ainda não reconhece a importância da produção intelectual através de investimentos em ciência e tecnologia, essas classes intelectuais ficam financeiramente desamparadas, sem muitas garantias e oportunidades de atuar com suas habilidades mentais e de assim, prosperar.

Ainda que a internet esteja mudando esse cenário, com a profusão de cursos online e outros produtos digitais, o fato é que o produto do intelectual é imaterial, abstrato, nem sempre urgente, às vezes supérfluo, e no Brasil, especialmente, tem acontecido desde sempre de grande parte dessa gente depender que um agente estatal exproprie dinheiro do povo na forma de impostos, para garantir a renda dessa classe através de financiamentos públicos, ou emprego estatal, ou qualquer mamata do gênero.

Mas nós temos uma Lei de Responsabilidade Fiscal.

A lei manda que o governo não gaste mais do que arrecade, o que é pragmático e moral.

O governo Bolsonaro e seus ministros têm feito cortes drásticos em muitas despesas inúteis do governo.

  • Veículos de Imprensa perderam suas verbas publicitárias (Da gigantesca Globo ao minúsculo Brasil 247, este que recebia verba pública e agora tem mais anúncios Adsense que “notícias”).
  • Grandes artistas estão desesperados por possíveis mudanças na Lei Rouanet.
  • Reitores de universidades públicas, alardando como 30, cortes de contingenciamento que na verdade não chegam a 3,5%. Veja o que andam aprontando: 123456789101112 (e se pesquisar, encontra-se muito mais casos de desvio roubo de dinheiro em Universidades).
  • ONGs inúteis e Movimentos Sociais dispensáveis estão minguando graças (a Deus e) ao escasseamento das verbas públicas…

…e por públicas, nunca é demais lembrar que são verbas cuja fonte e origem de recursos vem do bolso do povo.

Perceba que os setores que mais “sofrem” com os cortes são aqueles segmentos intelectuais da sociedade: Imprensa, Meio Artístico, Meio Universitário e ONGs.

Ou seja, todo o berreiro que se ouve contra Bolsonaro vem de intelectuais – ou de pseudo ou pretensos intelectuais – que estão perdendo pomposas fontes de renda estatais, do Estado brasileiro, este Estado que se tornou um grande Robin Wood – institucionalizado e às avessas – que tira dos pobres para dar aos ricos.

Você fecha o dinheiro das mamatas, a turma grita mesmo. Ricardo Salles.

Siga o dinheiro. Não falha nunca.

F… e mal pago

Na verdade é uma lástima que nossos intelectuais dependam demais de entidades governamentais para garantirem a devida remuneração por suas atividades. Resultado de uma cultura que não valoriza o cientista / pesquisador (nas nossas ficções o cientista é o nerd “sem sal”) e que também não valoriza o empresário (nas novelas o empresário é sempre o ganancioso sem escrúpulos) e um ambiente de negócios arriscado demais para se empreender em atividades intelectuais – ainda que isso esteja mudando.

Aqui não criamos um Google, um Facebook, um Youtube, um WhatsApp, uma Microsoft etc, empresas gigantescas de alta tecnologia, que dão emprego a super gênios, absorvendo com alta remuneração toda mão de obra intelectual dos países de origem dessas tecnologias, renda esta que se distribui pelos mercados locais americanos / europeus.

Imagine: Quanto que um super engenheiro do Google ou Facebook (ou qualquer super rede social) que ganha dezenas de milhares de dólares não gasta em casa, viagens, carros, serviços etc. Quantos super engenheiros desses existem por lá? Muitos, certamente. Agora imagine que o Brasil praticamente não tem nenhum engenheiro desse gastando seu super salário por aqui. Tá explicada a nossa pobreza. Quem não gera inovação, não gera riqueza, não gera renda e por consequência, não há nenhuma renda para ser distribuída (gasta) pelo mercado local.

Aqui intelectual – que não gosta (e não deve mesmo) de se meter em trabalhos braçais – tem que se agarrar como pode a qualquer teta do governo para viver dignamente, embora assim, torne-se refém de ideologias que acreditam bancar seus salários.

É uma confusão só e, infelizmente esta é a realidade que temos.

Leia também

-> O Problema do Brasil

-> Uma solução para o Brasil

-> Facebras – A Rede Social genuinamente brasileira

Hiper-Sensibilidade e Narrativas

Aí você me pergunta: Mas por que então até mesmo professores e alunos de universidades particulares tendem, na maioria, a serem contra o Bolsonaro?

De novo, muito idealismo e muito pouca noção de realidade. É pela mesma falta de senso prático de qualquer esquerdista que acha que para praticar justiça social tem que tirar (isto é, expropriar) do rico para dar ao pobre; tem que esculachar o opressor para o oprimido se sentir valorizado, etc.

Esse pensamento, principalmente em relação à luta ricos x pobres (que só existe na cabeça deles, pois o pobre não luta contra o rico, o pobre QUER SER rico), enfim, essa luta existe porque o que aqui estamos chamando de intelectuais, são muito menos intelectuais e muito mais idealistas e ideólogos. Eles realmente acreditam que a riqueza no mundo é fixa e precisa ser dividida. Lhes falta senso de tempo, de processo, de noções. Ora, em 1800 pra mais de 90% da população mundial vivia na pobreza absoluta e uma minúscula nobreza vivia no luxo. Hoje, a população mundial se multiplicou para quase 8 bilhões de pessoas e apenas 30% da população vive abaixo da pobreza. Hoje EXISTE uma riqueza que em 1800 não existia. Ela foi, está sendo e vai ser criada indefinidamente cada vez mais. Através de um sistema de recompensas que os intelectuais odeiam (mas adoram usufruir) que é o… capitalismo.

Como esperar que entendam isso se nunca fabricaram um parafuso, se nunca venderam uma caixa de fósforos na vida? E quando cuidam, quebram a pequena empresa?

Sensibilidade

Intelectuais tendem a ser super sensíveis com as asperezas do mundo. Bota um intelectual pra capinar um terreno ou rebocar uma parede e ele vai preferir a morte.

Esta super sensibilidade com a dureza da vida, causa natural de muitas injustiças do mundo, é a tendência básica que inclina boa parte dos intelectuais a serem de Esquerda, este segmento político que se sustenta sobre ideologias cujas diretrizes fundamentais pregam a correção das injustiças do mundo por um agente coletivo que entende-se por Estado.

– Como se o mundo fosse passível de correção, humana prepotência.

E aqui concordarei com os intelectuais: Bolsonaro, especialmente antes de eleito, era um sujeito MUITO truculento. Áspero, sem qualquer ginga política, características que nos fazem perguntar como é que ele se elegeu deputado por tantos pleitos. Os episódios nos quais ele se referia a mulheres ou gays foram mesmo deploráveis.

A respeito das eleições passadas, eu mesmo preferia mil vezes João Amoêdo como presidente, tanto pelas ideias, como pela diplomacia, a qual a esta altura do campeonato já teria apaziguado os ânimos políticos do país, coisa que parece só piorar.

Aí você revê cenas dos artistas engajando naquela campanha do #EleNão e rola um facepalm mental. Todos sensíveis condoídos pelas minorias por uma falsa narrativa de que o racismo, o machismo e a homofobia vão aumentar no país, quando temos 13 milhões de desempregados, gente que mal tem pra comida.

Meu pragmatismo – e é isso que falta aos intelectuais, estes seres intrinsecamente muito idealistas e pouco práticos – me fez entender perfeitamente o porquê do povão preferir o Bolsonaro, e entender porque ele era de fato a única opção capaz de remover de vez o PT com suas políticas fracassadas do alto comando do país.

Hoje, Bolsonaro está mais azeitado no trato com o público e com a mídia, embora continue falando bobagens e reagindo ao que não gosta com seu jeito rude de ser. Além de algumas trapalhadas normais para todo início de governo, a narrativa criada em torno dos episódios de truculência verbal dele ficaram na mente dessa gente muito sensível – a turma do me engana que eu gosto – estes ainda, que costumam se informar somente através dos veículos de mídia ultra-esquerdistas (ggn, dcc, 247, etc) e que continuam a moer e remoer essa narrativa de que ele é um militar truculento, que vai fechar o congresso, acorrentar mulheres, matar gays, etc.

Essa turma super esclarecida – com as narrativas propagadas pela bolha ideológica dentro da qual vivem – realmente acredita nessas bobagens.

Vox Populi, Vox Dei

Ora, a realidade é dura e cruel. A realidade de um país problemático como o Brasil, sugado há décadas por grupos políticos abjetos, é mais dura ainda.

E o povo, cansado de falas mansas e mentirosas, entendeu que somente um sujeito como Bolsonaro, truculento sim no trato, mas direto e sincero, com uma visão de país diferente, focada em liberdades econômicas e algum zelo por tradições, é o sujeito com a necessária firmeza pra tocar o barco na direção correta.

Assista aqui ao vídeo mais fantástico de todo o episódio das nossas eleições de 2018.

E até aqui, sempre focado em compreender a realidade através dos fatos, e não de narrativas, estou com o povo.