Tudo passa...

Tudo passa...

Algumas coisas são tão óbvias e certas na vida, e mesmo assim esquecemos delas.

O mais importante desses aspectos óbvios da vida é a brevidade das coisas.

Pouco adiantou ao mundo o brado do poeta: “TUDO PASSA! TUDO PASSARÁ!”

Ninguém escutou…

E todos seguem crendo-se eternos.

Pode até ser que sejamos eternos, mas não por aqui.

Então se é tão óbvio que não estaremos mais por aqui num prazo relativamente curto, me coloco a questionar:

Por que se apegar tanto às pessoas? Por que se apegar às coisas? Por que se apegar às circunstâncias?

Por que se preocupar tanto? Por que tentar controlar o incontrolável? Por que sentir raiva pelo que não deu certo?

Por que lamentar o que se foi, se era sabido que iria-se?

Gostaria mesmo de uma resposta, porque continuo agindo como se não pudesse viver sem certos apegos, como tivesse pleno controle sobre tudo, o que é claro, não acontece 🙂