Viajar é superestimado.
Esse arquétipo do “explorador” é para poucos. Decepções, perrengues, desconforto, solidão, são situações que exigem força pessoal.
Essa coisa de “ai se eu pudesse passaria a vida viajando” é típico de quem não sai – e não quer sair – da adolescência.
Porque em geral, principalmente quando você viaja a turismo, você não pega numa vassoura pra varrer quintal, não se abaixa pra arranca um mato, não lava uma louça, não tem que chamar encanador pra consertar vazamento. Só luxinhos diários. Vidinha de princesa, ou “princeso”.
Na maioria dos casos, as pessoas não querem viajar, elas querem se livrar das responsabilidades.
A quem viaja muito, chega um ponto que as coisas começam a se repetir: cenários diferentes, mas a mesma coisa. Igrejas, Museus, Restaurantes diferentinhos, umas paisagens bonitas, pontos turísticos lotados de turistas.
O que o ser humano quer mesmo é conexão e realização, e não é tão simples se conectar profundamente com as pessoas, e muito menos realizar grandes projetos com uma vida cigana.
Novos Comentários Encerrados
Devido à mudança de hábitos das pessoas ao não comentarem mais em blogs, e ao excesso de spams, optei por encerrar definitivamente o espaço para novos comentários neste site.
Muito Obrigado a cada um que nestes 15 anos de site deixou um pouquinho de si por aqui ;)