Dentro do âmbito espiritual da vida, sempre me confronto com a questão da existência ou não de Deus, ou quem sabe de um plano paralelo de existência para o qual vamos após a morte. Acredito muito nessa inteligência universal que conduz as coisas, porém muitas vezes, convenhamos, tudo leva a crer que o nome dela é acaso… 🙂

Um dos questionamentos que tenho a esse respeito é o seguinte:

Se Deus existe, e se existe um lugar para o qual vamos após a morte, então por que não foi dado ao ser humano o direito de saber? Por que Deus se cala quando nos dirigimos a ele? Ou porque só alguns poucos escolhidos tem esse dom de entrar em contato com o além como médiuns e outros sensitivos?

Num certo momento, enquanto refletia sobre essa questão espiritual, lembrei justamente de um vídeo de uma dessas personas da internet. O rapaz era ateu e respondia a um julgamento do apresentador Datena no qual o mesmo diz algo como “crimes são coisas de gente que não tem Deus no coração”.

No vídeo, cujo endereço não achei, o rapaz responde ao apresentador e finaliza com o seguinte raciocínio, o qual refaço com minhas próprias palavras:

O que é mais digno – fazer o bem por temor a algum ser superior que vai me castigar? Ou fazer o bem porque o bem é o certo a se fazer?

Esta me parece uma boa resposta ao questionamento que inicia esse texto:

Por que Deus “não aparece” aos seres humanos, e por que os mesmos de forma geral não tem qualquer contato com a outra dimensão da existência?

Para nos testar.

Para que Deus (ou guias espirituais, ou seja qual for o comitê de deuses que gerencia o universo) conheça(m) nosso verdadeiro impulso diante das situações críticas da vida.

Como reagimos quando pensamos que ninguém está nos olhando? Esta reação será a  nossa verdadeira essência moral e espiritual.

É mais ou menos como o patrão que larga uma nota de 50 reais perdida pela casa para conhecer a reação dos empregados quando encontrarem a nota.

Vão devolver?

Vão embolsar?

Nem Deus sabe…