Mais um interessante trecho d‘ O Livro do Amor, de Regina Navarro Lins, aparentemente a ser lançado em 2012, retirado daqui:

É proibido ser normal

É proibido ser normal

Início do cristianismo > Para os padres da Igreja o sexo era abominável. Argumentavam que a mulher (como um todo) e o homem (da cintura para baixo) eram criações do demônio. O sexo era “uma experiência da serpente” e o casamento “um sistema de vida repugnante e poluído”.

(São) Paulo (século I) e vários outros pensadores cristãos deixaram as mais duradouras impressões em todas as ideias cristãs subsequentes sobre a repulsa ao sexo. A Igreja desenvolveu horror aos prazeres do corpo, e as pessoas que se abstinham e optavam pelo celibato eram consideradas superiores. Mateus disse: “homens se farão eunucos voluntários”. O casamento de José e Maria, que será durante muito tempo o ideal do casamento cristão, é um casamento sem relações carnais.

Incrível como umas poucas mentes desequilibradas e paranóicas passam de repente a influenciar todo o mundo ocidental  por 2000 anos. De onde, de que jeito, fundamentados em quê, esse povo chegou a cogitar a ideia de que conseguiriam fazer as pessoas abolirem o sexo de suas vidas? E o “ide e multiplicai-vos”, como ficava?

Aliás, nessa tarefa de ir e multiplicar-se, os orientais – que tiveram pouquíssimo contato com o cristianismo – foram, de forma geral, muito mais bem sucedidos. Vide as superpopulações chinesas, indianas e japonesas…

Será que tem a ver?