Eventualmente ouvimos de figuras públicas que “as instituições estão funcionando”.

Esta é evidentemente uma grande inverdade. Nossas instituições não são sérias.

Nossas instituições são risíveis. Ou melhor, seriam risíveis se não fossem vergonhosas, deploráveis, parciais, injustas e, quase sempre, promoverem o contrário daquilo que se espera delas.

A Lava-jato foi um fato histórico, foi a justiça sendo feita; a corrupção considerada como o crime que é. E o que o STF faz? Anula a Lava-jato. Passando por cima da 1ª instância, TRF e STJ com decisão monocrática.

Os ministros do STF se indignaram e criticaram à época a “espetacularização” da condução coercitiva de Lula. Hoje não sentem o menor pudor com a espetacularização que fazem a cada julgamento importante.

Gilmar reforça ser fundamental a separação, no processo penal, das funções de investigar, acusar e julgar. Me ajude aí: ele está se referindo ao inquérito Tóffoli das Fake News ou ao inquérito do presidente do STJ que investiga membros do MPF?

Do General Girão Monteiro:

No Brasil, o Juiz vira réu e o acusado e condenado é o inocente. Vamos colocar os bilhões desviados na conta do ex-juiz? O Sítio de Atibaia, o Triplex, o Mensalão e o Petrolão nas costas do Moro? O poste mija, cisca e ainda sai se gabando do cachorro. Graças ao STF.

Do investidor Fernando Ulrich:

O estado não somos nós. O estado são eles. O estado não serve para proteger os cidadãos, mas sim para se proteger dos cidadãos e destes se servir. As instituições estão funcionando perfeitamente.

No Brasil, as Instituições são a parede jogando reboco no pedreiro.