O brasileiro idolatra os Estados Unidos e certos países europeus, como exemplos de países desenvolvidos, sobretudo na economia.

Quanto maior o poder de intervenção do Estado na vida das pessoas, menos livres elas serão para empreender, criar e gerar riqueza. Somente um povo livre e independente terá um ambiente propício para o desenvolvimento de ciência e tecnologias que verdadeiramente colocarão o país em pé de igualdade no comércio global, ao invés de depender da produção de produtos primários.

Mas aqui, no contexto local, ele defende justamente políticas contrárias à livre-iniciativa; políticas que vieram impedindo e vão continuar impedindo por todo o sempre, de o Brasil se tornar um país desenvolvido como os Estados Unidos.

São basicamente políticas estatistas onde o governo é o agente que resolve as coisas. O brasileiro é meio órfão, suplica de joelhos que o governo cuide dele. Onde o brasileiro puder se encostar pra garantir um quinhãozinho, vai se encostar.

O brasileiro é aquele sujeito que planta limão e quer colher laranjas, e que quer muito, um dia, ter um laranjal bonito igual o do vizinho, e, triste, não entende porque só nasce limão na vida dele.

O brasileiro, inclusive, quando passa a tristeza, adora compartilhar no Facebook aquela frase que diz:

“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”

Às vezes, ele compartilha aquela outra:

“Se a vida te der limões, junte cachaça e açúcar, e faça uma caipirinha”

Seria engraçado, se não fosse trágico.