A pessoa não assiste televisão – e se orgulha disso (e quando muito raramente assiste, é a telejornais pasteurizados).

Não lê jornais (“ui, só notícia ruim”, diz ela).

Não tem perfil no Facebook, o qual, querendo ou não, é onde informações são compartilhadas de forma mais heterogênea.

Quando tem perfil, não acompanha nenhuma página política (“Ai, política, assunto chato”, diz ela)

Ela também não assiste a vídeos de WhatsApp (isso também não assisto, sou humano) e acha que política é um assunto a ser evitado nesses grupos do zap.

Mas, segundo o critério democrático, ela, enquanto povo, sabe escolher seus representantes de forma crítica e consciente.

Então tá!