O escritor Jorge Luis Borges imaginava que o paraíso fosse algo como uma biblioteca com um imenso jardim em volta.

Partindo desse raciocínio, presumiria que o inferno seja uma agência da caixa econômica, de alguma cidade praiana, num eterno verão, com a fila do caixa saindo pela porta, e todo mundo ali fazendo parte do mesmo grupo de Whatsapp, sendo obrigado a assistir vídeo por vídeo que publicam no grupo.

Não imagino, (nem almejaria) punição pior para um ser humano.