Mais um dos meus “sonhos” doidos

Na madrugada de Sábado para Domingo, dia 7 de Agosto, eu tive mais um “sonho” doido, do tipo que parece não ter sido exatamente um mero sonho

Estava na casa da minha mãe, fizemos aquele churrasco tradicional sábado a noite, não bebi exageradamente, mas bebi… e comi mais que o usual. Nessas condições, o que menos se espera é ter qualquer experiência mais “espiritual” – ao contrário – normalmente quando vou na casa da minha mãe eu não durmo bem, justamente por normalmente comer e beber demais.

Eis que fui deitar, e depois de alguma demora e dificuldade, levantando algumas vezes para ir ao banheiro ou para pegar um copo d’água na cozinha, enfim adormeci.

Então me vi no segundo piso de uma casa que tinha vista para o mar – apesar de distante da orla. Era noite e mesmo assim, enxergava tudo bem. Já tive sonhos muito parecidos, como se fosse nesse mesmo pavimento elevado dessa mesma casa, com vidraças que permitiam enxergar um céu super estrelado sobre o mar noturno.

De repente vi descendo pelo céu, como num lento ziguezague, o que entendi como um óvni, ou nave espacial, ou disco voador.

O fato é que depois que eu tive essa experiência, fiquei um tanto fixado no assunto de óvnis, ufologia e quetais.

Porém a tal nave que vi se aproximar tinha um aspecto bastante incomum. Era formada por “anéis” que giravam entre si. Mas eram anéis ENORMES feitos com um material que aparentava textura de pedra, um cinza esverdeado.

Quando ela “pousou”, era como se estivesse aberta a “visitação” e vi várias pessoas entrando nela, quase como se estivéssemos entrando num edifício. Observei os seres que estavam dentro ela. Tinham um aspecto de desenho animado, pareciam apenas os contornos, e parece que eles se coloriam conforme quisessem, com cores muito vivas.

Aconteceram outras coisas lá, as quais me recordo vagamente, e de repente eles precisavam ir embora. Parecia ter alguém, um ser humano, que os hostilizava. Um dos integrantes da tripulação me entregou como se fosse um frasco azul com algum remédio, e disse que era para o meu braço. Eu estranhei.

Antes de ir embora, tentei catar alguns objetos que vi pelo chão, queria trazer algo daquela experiência comigo.

E saí, como se caminhasse por um corredor subterrâneo. Outras pessoas vinham comigo. Conversavam entre si surpresas com o que viram.

Abri os olhos. Corpo pesado. Mexi o pé que estava sobre a outra perna e parecia que estava ali pousado há horas.

Era mais um “sonho” doido meu. Mas real o suficiente pra ficar na cabeça a manhã inteira.

Quando olhei a mesa do quarto, vi que o copo que eu peguei a noite no escuro na cozinha com água, era azul.

(Você tem um copo azul em casa?)

Antes de sair do meu quarto, eu pedi “um sinal” ao universo pra saber se o que eu vivi tinha alguma importância, ou era mais um sonho bizarro como são usualmente os sonhos.

Quando cheguei em casa no domingo, dormi um pouco, logo após o meio dia, e fiquei o restante do dia nas redes sociais, perambulando pelo noticiário e tretas da internet. No final da noite, me apareceu este vídeo abaixo. Preste atenção ao “anjo” que aparece no finalzinho do vídeo:


Como poucas vezes na vida, meu queixo quase caiu no chão. Era exatamente esta forma de rodas girando entre si que era feita a tal nave que vi no sonho.

Este videozinho é uma produção em que tentaram reproduzir em computação gráfica os anjos bíblicos conforme são descritos pelos autores bíblicos. Este “anjos” formados por rodas, mais especificamente, em Ezequiel:

15 – Ora, eu olhei para os seres viventes, e vi rodas sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos seus quatro rostos. 16 – O aspecto das rodas, e a obra delas, era como o brilho de crisólita; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e era o seu aspecto, e a sua obra, como se estivera uma roda no meio de outra roda. 17 – Andando elas, iam em qualquer das quatro direções sem se virarem quando andavam. 18 – Estas rodas eram altas e formidáveis; e as quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor. 19 – E quando andavam os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e quando os seres viventes se elevavam da terra, elevavam-se também as rodas. 20 – Para onde o espírito queria ir, iam eles, mesmo para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas. 21 – Quando aqueles andavam, andavam estas; e quando aqueles paravam, paravam estas; e quando aqueles se elevavam da terra, elevavam-se também as rodas ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas. Ezequiel 1 – Bíblia Sagrada

Depois, pesquisando um pouco, descobri que este anjo formado por rodas é classificado como Tronos, na classificação angélica cabalística. E pesquisando por “tronos” no Google, vem algumas dessas imagens, inclusive um tal de “anel alemão” de mesmo formato:

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anjo da hierarquia TRONO

Anel Alemão

Anel Alemão

…e muitas outras

Mas o que exatamente aconteceu?

Acredito que esta forma que o autor bíblico chamou de anjo não era exatamente um anjo. Na época o conhecimento suficiente para especular a natureza do que ele viu era inexistente. E então aqui eu de forma meramente especulativa, porque nossos tempos agora me permitem tal especulação filosófica, acredito que o que eu vi era algum tipo de veículo espacial/espiritual, a mesma conclusão que tive com esta outra experiência vivida.

O que eu vi dentro desta “nave” pareceu ter menos sentido do que eu havia visto naquela experiência anterior. Mas ao mesmo tempo. ter sonhado com um símbolo já descrito na bíblia e recriado através dos mais vários desenhos – que eu nunca havia visto na vida – foi algo bastante inusitado.

crisólita

crisólita

O aspecto de pedra crisólita citado na Bíblia é exatamente o que eu vi, como mostra a figura ao lado.

Evidentemente, qualquer que seja o material desta nave espiritual, não é material físico, e esta pedra crisólita foi o que de mais próximo o autor bíblico lembrou para sugerir o material do que ele viu.

No entanto, a observação que me levou a escrever este texto foi ter reencontrado esta imagem, a qual eu acho fantástica, muito ilustrativa do que eu havia vivido na experiência anterior.

Mas desta vez observei nela uma forma um tanto inesperada:

Gravura de Flammarion

Gravura de Flammarion

Você saberia me dizer o que aquela forma composta por duas rodas entrepostas está fazendo no canto superior esquerdo de uma ilustração feita em 1888?

Eu não sei, mas o fato de ela estar posicionada do lado “de fora” da percepção física do personagem da gravura, a mesma dimensão que aparentemente “visitei” em minha experiência anterior, me diz que, seja lá o que for este meu sonho maluco, ele tem algum significado muito profundo que minha limitava visão e entendimento humano não me permitem alcançar.