Hoje no Facebook surgiu esta curiosidade publicada pelo Yahoo:
Mulher de 112 anos fumou 30 cigarros por dia
A matéria é, na verdade, bem irônica, mas me despertou a seguinte reflexão, que publiquei na minha timeline:
Não são cigarros, nem álcool, nem carne, nem gordura, nem açúcar ou sal que matam. Na verdade essas coisas dão sabor à vida e à alma – literalmente.
O que nos mata são as desilusões e as angústias decorrentes do muito querer e do pouco poder. Isso sim, nos exaure a energia e nos consome a vida.
A felicidade simples continua sendo a melhor maquiagem, o melhor cosmético, o melhor nutriente e a melhor terapia.
Evidentemente eu entendo que essas substâncias todas comprometem a integridade do corpo, especialmente se usadas em EXCESSO. Entretanto, a melhor forma de compreender o que quero dizer é imaginar o uso excessivo dessas coisas, vamos tomar aqui como exemplo o álcool (tomar, figurativamente rs) e imaginar que o álcool é uma arma que o sujeito aponta para a própria cabeça: Quais são as razões pelas quais ele está fazendo isso? Qual é a razão para apontar uma arma para a cabeça e se matar? Qual é a razão para beber demais e ir se matando aos poucos?
Sempre há uma razão, interior, íntima, às vezes indistinguível, quase sempre invencível.
Mas aqui podemos generalizar essa razão como as emoções negativas – sempre intensas e impregnadas no nosso corpo – decorrentes da nossa inabilidade de reagir bem aos nossos desacertos na vida.
Enfim, esta é uma crença minha já antiga, surgida desde que li os primeiros textos sobre somatização e a causa emocional das doenças – e também dos outros fatos da vida.
Exceto para casos em que a morte acontece muito cedo e de forma muito trágica e incompreensível, tendo tudo para ser compreendida como um resgate cármico, de modo geral a morte é algo que depende muito mais de nós do que gostaríamos de acreditar.
Pessoas felizes e que gostam de viver (de verdade, do fundo da alma e não só da boca pra fora) estas pessoas, tendem a viver muito mais.
Se você estiver sempre feliz, vai viver uma vida longa.
Batuli Lamichhane – a nepaleza dos 30 cigarros diários
Às vezes tudo que elas precisam é do cigarrinho delas de cada dia (ou 30 rs), daquele traguinho diário e de algumas risadas entre amigos e familiares.
Vai querer morrer pra quê?
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