No canto nativo, o gaúcho conclui, contemplativo, ao fim de uma vida atribulada:

“E amansou-se o que era xucro.”

E na união destas poucas palavras campeiras, ele descobriu e resumiu, o propósito e o destino, de toda criatura viva: do bagual ao tordilho, do boi à ovelha, do gaudério e do tropeiro ao patrão.

Porque com a saúde de algumas décadas, peitamos o mundo e esbravejamos nossas ilusórias verdades.

Mas não demora muito, após nosso derradeiro suspiro, é ele quem nos vence:

O mundo, enfim, nos amansou.