Eu falei que não ia dar certo...

Eu falei que não ia dar certo…

Se você souber da resposta, me diga, ok? 🙂 Porque eu também quero saber.

Todos nós já passamos por momentos na vida em que nada dá certo. Em que vivemos aquela maré em que tudo parece conspirar para que as coisas não andem. Nada vai pra frente. É percalço atrás de percalço.

Acredito que esses mau agouros vêm de nós mesmos. Autores como Joseph Murphy afirmam enfaticamente o quanto nosso subconsciente é poderoso, capaz de mobilizar as coisas para além das leis da física.

O próprio autor sugere n formas de atuarmos de forma a influenciarmos este subconsciente de modo que ele nos favoreça. Não é tão fácil. Acredito que poucos conseguem algum êxito nessas tarefas.

Mas quando estamos em desacordo com os caminhos que vamos seguindo, principalmente quando as decisões por esses caminhos surgiram mais pelos outros e pelas circunstâncias do que de dentro de nós, nosso interior fica tão renegado, tão insatisfeito, que nosso subconsciente atua de forma impecável para fazer com que nossa trajetória NÃO siga pelo caminho que, na verdade, não escolhemos e no fundo, não queremos trilhar. (aí sim, né subconsciente sem-vergonha. quando é pra coisa boa, fica se amarrando).

É muito difícil sair desse círculo vicioso. As decisões necessárias para rompermos com o esquema  geral reinante exigem de nós esforços para os quais não estamos preparados. De repente, percebemos que voltar para trás é impossível, e ir pra frente se torna mais e mais difícil. Chegamos ao beco sem saída. O que fazer?

Na verdade não sei de uma resposta correta… Não sei se essa resposta existe.

Esmorecer, vergar-se, desistir, ou até mesmo insistir talvez só piore a situação.

Acredito, e apenas acredito, que quando não se tem o que fazer, não se deve fazer nada.

Fique quietinho, parado, num canto, e espere…

Espere…

Espere como a criança espera passar a trovoada sozinha em casa, escondidinha num canto, escondida até de si mesma…

Em algum momento os trovões vão cessar. Os pingos da chuva se tornarão menos frequentes. As nuvens se dissiparão e os primeiros raios do sol vão entrando timidamente pelas janelas.

Mesmo nesse momento, tudo continua complicado. As águas das chuvas demoram a secar.

Tenha paciência. Dê tempo a si mesmo, e continue firme, sem sentir a necessidade de se fazer algo.

Quando menos esperar, algo mudará, alguém aparecerá para ajudar, você se perceberá diferente, e quem sabe enfim, a vida volte a sorrir para você.

Não há mal que dure para sempre, nem bem que nunca se acabe.

E boa sorte!