Eu concordo integralmente com cada letra que esse sujeito diz nesta palestra do TED.

Mas o que surpreende é que ele só fala coisas ÓBVIAS que a sociedade simplesmente não consegue enxergar/aceitar/superar:

1 – Que sentido há em proibir maconha e outras drogas, mas liberar o tabaco e o álcool? Principalmente levando-se em conta o alto grau de prejuízo à saúde gerado pelo tabaco e o alto grau psicoatividade que o álcool promove na mente de quem bebe. Socialmente, consideramos divertido o fato de alguém estar bêbado, mas o fato é que a pessoa bêbada é uma pessoa profundamente drogada.

2 – Proibir a venda de drogas não impede que você compre qualquer uma delas numa esquina qualquer do seu bairro.

Mas liberar totalmente também não é o caminho.

Este passa pela regulamentação e pelo controle.

O Mercado Negro do Chocolate

Se amanhã proibissem o chocolate, as pessoas continuassem a comer chocolate (claro! quem é que iria parar?!) e houvessem gangues disputando a bala o mercado negro de chocolate, o responsável pela violência seria não o infeliz que tem que subir o morro pra comprar Sonho de Valsa, mas o irresponsável que inventou de proibir o chocolate.

Por pior que sejam os pretensos malefícios do chocolate (sic), melhor que seja uma indústria regulamentada e fiscalizada, pagando impostos e gerando empregos.

Quem criminaliza a droga financia a violência.

Alex Castro

Esclarecimento

Sou plenamente a favor da regulamentação de toda e qualquer droga; para as mais fortes, mais controle, para as mais brandas, menos, como é o caso da maconha. Mas não é por isso que consumo todas elas 🙂 A maconha, especificamente, acho um negócio fedido. O cigarro me atrai, mas nunca tive coragem de fumar, porque sei que será um caminho sem volta. A única droga que consumo é o álcool, principalmente como fator de socialização e, eventualmente, de relaxamento no final do dia (uma cervejinha com algum petisco sempre vai muito bem a noite). E (quase) sempre com moderação 😉