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O amor como cura para a vida
Enviado em 2015-01-26 13:49:43
Nos últimos meses, conversando com algumas pessoas e observando os desabafos de outras, percebi de um modo bastante acentuado como a figura dos pais (ou sua ausência) e o ambiente familiar são básicos e fundamentais no desenvolvimento das crianças e, por conseguinte, dos adultos.
Uma má condução na criação, educação e desenvolvimento da criança resultará certamente num adulto inseguro e passivo que por esta vida apenas passará, sem deixar maiores marcas.
Uma criação calcada sobre maus tratos, violência ou ausência, resultará certamente em um adulto problemático e com sérios transtornos psico-sociais.
Enquanto que uma criação envolvida por presença, cuidados e amor, na forma de atenção e manifestações físicas de afeto (abraços, beijos etc), resultará certamente em um adulto mais seguro e certo que está no mundo para vivê-lo e transformá-lo.
Semente plantada, fruto colhido
Quer saber o que você é? Olhe para a vida que você tem. A vida é seu espelho.
Cá entre nós, sabemos que a culpa das coisas ruins não é necessariamente dos pais. Fazemos parte de uma cadeia de seres que ensinam uns aos outros, o tempo todo, a importância do amor, quase sempre através da ausência dele.
Os pais colherão o que plantarem agora, assim como seus filhos já estão colhendo o que plantaram.
O conceito de reencarnação e vidas sucessivas explica esta visão.
E reconheço como é difícil e duro ver as coisas assim, e que muita gente não aceita e me tem como um sujeito meio doido (problema deles, para mim, ser doido é insistir, insanamente, em continuar vendo a existência como se só passássemos por este planeta uma única vez).
Mas a verdade é que a vida - ou nossas vidas sucessivas -
são chances constantes para que possamos decidir fazer a coisa certa. E fica mais fácil saber qual é a atitude certa a se tomar
quando provamos do amargor das atitudes erradas. A grande quantia de pais que prometem dar a seus filhos o que não tiveram quando eram crianças - em termos materiais e afetivos - demonstra a realidade até um pouco hilária da situação. Prometem aos seus filhos a vida que não tiveram com um certo ressentimento da vida, dos pais e de Deus por terem tido uma infância tão limitada, quando não percebem que a infância que tiveram é a que dariam aos seus filhos se tivessem no lugar de seus pais; é a infância que ofereceram aos seus filhos em vidas passadas; é, enfim, a infância que lhes mostrará a postura correta com a qual cuidar de outro ser humano, que é a postura amorosa.
Como usar a reencarnação a nosso favor?
Por que Deus fica em silêncio?
É preciso dar, para receber
Universo moral
Coração amoroso
É!