Às vezes acho que o bom da vida é estar perdido.

Estar perdido é estar imerso no desconhecido, na magia do inesperado, e no mistério do incompreensível.

Quando começamos a entender um pouquinho melhor a vida – não que alguém a tenha compreendido completamente – as coisas perdem a graça.

Se observarmos as histórias de ficção, e mesmo as verídicas, os melhores personagens são aqueles que não entendem o que está lhes acontecendo, e no entanto, deixam-se levar pelos ventos da vida.

De alguma forma eles confiam, e estranhamente não lhes resta mais nada a não ser confiar.