Dias atrás eu publiquei um comentário que relaciona a atual gestão da Educação brasileira com o seu péssimo desempenho obtido em avaliações internacionais.

Hoje saiu o resultado de mais uma avaliação que corrobora resultados de avaliações anteriores:

Estudantes brasileiros ficam entre últimos em teste de raciocínio

Brasil ficou em 38° lugar entre 44 países.

(Confira outras avaliações: 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6)

O que se pode comentar a respeito?

Primeiramente, é interessante relacionar o resultado de uma avaliação como esta com o estado atual da política brasileira, em geral. Perceba que há um círculo vicioso: Um povo que mal sabe refletir sobre problemas, que elege governos que mal sabem resolver problemas, como os da Educação por exemplo, a qual continua formando mal alunos que continuam não conseguindo refletir sobre problemas, alunos os quais constituem o povo que vai eleger governos ruins, que continuarão conduzirão a gestão dos setores públicos de forma péssima.

Tá feia, a coisa!

Segundo, de acordo com a reportagem:

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares, disse em entrevista ao Bom Dia Brasil que o governo quer investir na qualidade do ensino e aumentar a participação de escolas em um programa criado em 2009 para promover a melhoria no currículo e ampliar a carga horária.

Hum… que palavras lindas! “O governo quer investir na qualidade do ensino.” Que super legal não? E o que os governos têm feito até então que AINDA não investiram na qualidade da educação? Parece que estão um pouco atrasados, não?

Em terceiro:

Uma avaliação como esta suscita duas conclusões: Ou os alunos brasileiros são menos capazes do que os alunos de fora do país, o que a Esquerda não admite, ou a educação brasileira, gerida pelo PT há 12 anos tem fracassado de forma retumbante, o que a Esquerda também não admite.

Pelo que se vê, a Esquerda brasileira também tem sérias dificuldades de entender e resolver problemas.