Leia o terceiro post da série visão.

Esse tipo de visão é sutil, é menos visão e mais consciência. Está – ou deveria estar – em nossos atos diários, entretanto é fácil denominar o que acontece quando não a praticamos: INGRATIDÃO / MESQUINHEZ / EGOÍSMO. E também delicada é a fronteira que divide a região que nos torna “gratos”, da região sobre a qual somos “ingratos”.

Qual é a sua capacidade de, não só se colocar no lugar dos outros, como também avaliar o que sentem e quais são suas expectativas em relação a nós? Isso se chama TATO.

Essa atitude consciente, tanto manifesta-se em nossas relações pessoais como também em relação aos negócios. É quando aceitamos um capricho de um cliente cientes de que no próximo negócio vamos faturar mais. É quando preferimos nos desligar de uma empresa na boa em nome de nossa reputação e de boas recomendações futuras, enfim, é o jogo da troca. Fazemos pequenos sacrifícios agora em nome de melhores ganhos futuros.

Ingratidão e/ou mesquinhez tendem a nos cortar boas perspectivas futuras. Tanto pessoalmente como no âmbito do trabalho. As pessoas em nossas relações que detém “mais poder”, seja pai, mãe, patrão, etc, são os maiores observadores dessa nossa capacidade de “negociar”, de fazer “boas trocas” e de reconhecer o que nos foi dado e que passamos a “dever” de forma subentendida.

O clássico do cinema O Poderoso Chefão, em seu primeiro filme da trilogia, mostra de forma contundente como o “favor” era quase uma moeda de troca na máfia nova-yorquina do início do século XX. E continua sendo atualmente em nosso cotidiano, muito embora muitas vezes não “enxerguemos” os favores que nos foram concedidos.

Mas uma coisa é certa: Nunca esquecemos dos favores que nos devem!

Evidentemente essas situações tem um limite e vivemos rodeados de oportunidades para exercitarmos o dom de saber até onde podemos “ceder” e até onde devemos “bater o pé” em nome de nossa integridade pessoal.

Enfim, sejamos grandes e enxerguemos longe!

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No fundo esse é o principal tema deste site – conseguir enxergar melhor as coisas e a vida, não com os olhos, cuja visão se limita ao material e ignora o âmago das coisas. E sim, com a mente, com o espírito. Evidentemente o intuito aqui é contribuir no que estiver ao meu alcance para fazer o leitor, a leitora, enxergar um pouquinho além do que lhe parece normal.

Mas muito mais do que os outros, é a mim mesmo que quero fazer enxergar mais longe, justamente através da observação e do exercício da escrita sobre esses temas.