A Arte Da Prudência

A Arte Da Prudência

Resenha divulgada

Trata-se de um livro de estratégias para conhecer, julgar e agir; para se avançar no mundo e alcançar o sucesso e a perfeição. Considerado sua obra-prima, o livro, com trezentos aforismos, ainda é extremamente atual e moderno. O filósofo Shopenhauer considerou essa obra: “Absolutamente única”.

  • Editora: Martin Claret
  • Autor: BALTASAR GRACIAN
  • Ano: 2002
  • Número de páginas: 151
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Bolso

Minha opinião sobre o livro A Arte da Prudência

Esta é uma pequena obra-prima no gênero. O livro A Arte da Prudência foi publicado pelo filósofo e jesuíta espanhol Baltasar Gracián em 1647, com o intuito de oferecer aos homens do seu tempo um guia para ajudá-los a se conduzir nos caminhos da vida, sempre permeados por intrigas, dúvidas e erros.

Comparado a’O Príncipe de Maquiavel, diz-se que recebeu de Friedrich Nietzsche a afirmação: ”…Europa nunca produziu nada mais refinado…”. E de Schopenhauer:”…Absolutamente único…”

Boa reputação é o que não falta a este livrinho curto porém condensado com grande sabedoria prática. A Arte da Prudência – Um oráculo de bolso, escrito há mais de três séculos, trata-se de um livro de estratégias que nos ensinam como agir diante das mais diversas porém recorrentes situações da vida.

A Arte da Prudência advoga a virtude da prudência e da cautela como recurso essencial de comportamento e convivência em sociedade, e à sobrevivência em um mundo muitas vezes hostil. Com trezentos aforismos, apesar de já ter três séculos de existência, ainda é extremamente atual e moderno.

Cada um dos 300 aforismos traz um conselho aplicável a situações concretas e ensinamentos essenciais para a vida pessoal e profissional. É como um exercício de visualização das consequências de nossos atos. Atos impensados tendem a nos trazer prejuízos materiais e morais e é sobre esses prejuízos que Gracián nos alerta.

Este livro se assemelha um tanto ao Caracteres de La Bruyére, na tentativa comum aos dois autores de extrair uma certa essência em relação a condição humana através da intensa observação sobre o comportamento alheio.

Moralista, o autor cativou leitores como La Rochefoucauld, Voltaire, Jacques Lacan, Schopenhauer e Friedrich Nietzsche. Na década de 1980, sua obra tornou-se alvo de renovado interesse e, hoje, o espanhol é uma unanimidade no mundo todo.

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Se for comprar, cuidado para não adquirir a edição com apenas 150 aforismos. Não sei você, mas eu não me contentaria com uma obra-prima pela metade 🙁

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