50 Tons de Cinza, ou 50 Tons de Verdade?
Embora com alguma dificuldade, já cheguei à metade concluí a leitura do livro. Precisava saber do que se trata essa história tão falada ultimamente.
Sim, o texto do livro é sofrível. Ou foi mal traduzido. Ou os dois. Embora a história apresente alguma coerência em relação à sequência dos fatos, o vocabulário é pobre e os clichês se repetem ad-infinitum.
Mas quem quer saber de riqueza vocabular quando o assunto é sexo?
Há quem queira 🙁
Não é a maioria, mas tem, e fazem parte daquele grupinho intelectual, justamente aqueles que escrevem com facilidade e tem maior acesso aos meios de comunicação 🙁 Me surpreende o fato de muita gente se atentar para os aspectos literários da obra enquanto que seu verdadeiro mérito não é literário, e sim ter servido de canalização para os anseios de milhões de mulheres mundo afora. Para mim não é nem um pouco difícil compreender porque 50 Tons de Cinza faz tanto sucesso.
A crítica revela mais sobre o crítico do que sobre a obra criticada
Quando Pedro fala de João, conhecemos melhor Pedro que João. Freud
Quando você julga os outros, não os define, e sim, define a si mesmo. Wayne Dyer
Mesmo antes de iniciar esta leitura, vinha percebendo como os comentários de homens e mulheres sobre o livro 50 Tons de Cinza revelavam muito sobre si mesmos.
Uma jornalista de uma revista conhecida, afirmou que o imenso prazer sentido pela protagonista da história é irreal. Será? Bom, talvez a jornalista nunca tenha sentido algo parecido, e costuma pautar a experiência alheia pela sua. Ora, a minha escassa experiência sexual já me mostrou que o prazer feminino é complexo, surpreendente, infindável. É como explorar uma terra de fantasias. A cada passo uma descoberta louca, inesperada e… prazerosa, principalmente para a mulher, mas também para o homem que curte propiciar isso a ela. E no fim das contas, concluí que ao contrário do que Freud afirmou, de que as mulheres sentem inveja do pênis do homem, se todos os homens conhecessem as possibilidades do prazer feminino, eles é que sentiriam inveja do que uma vagina pode proporcionar ao corpo de uma mulher 🙂
Qualquer homem que se preocupe um pouco com o prazer da parceira e sinta prazer com o prazer dela, sabe que tudo o que Anastasia narra é bem possível, e nem estou me referindo às práticas sádicas que fazem parte da trama, e sim à mera possibilidade do prazer feminino EXTREMO, beirando o divino, tal qual retratado por Bernini em sua obra esplêndida. ( Nunca acreditei que o êxtase da santa fosse mesmo espiritual 😉 )
Além dos limites do prazer feminino, também questionam o súbito interesse da mulherada pela relação de dominação entre os protagonistas Christian Grey e Anastasia.
Os parágrafos abaixo são citações de trechos da reportagem sobre o sucesso de 50 Tons de Cinza da revista Veja (edição 2288 de 26/09/12) *, comentadas:
Para muitos especialistas do comportamento feminino, o sucesso de 50 Tons de Cinza sinaliza um retrocesso das mulheres, que DEVERIAM almejar mais independência, não a dominação masculina, seja no sexo, seja em outros aspectos da vida.
Visão esta que prova que não são tão especialistas assim. Gente engraçada essa. Acham que milhões de mulheres estão erradas, e que o certo são suas visões do que DEVERIA ser certo. Eis o idealismo, tão infinito quanto o universo.
Luiz Felipe Pondé, citado na mesma reportagem da Veja comenta acertadamente:
Para desgosto das feministas radicais, e surpresa geral, o sucesso do livro mostrou que, a despeito de toda a independência financeira e sexual conquistada nas ultimas cinco décadas, as mulheres ainda idealizam a figura masculina.
Mesmo eu, que conheci poucas mulheres, devido ao menor jeito para conquista e a uma timidez irrefreável, mas que conheci muito bem as que conheci, e também graças às minhas observações compulsivas sobre o comportamento alheio, sempre percebi que há nas mulheres uma certa busca latente por segurança. Uma segurança de si mesmas, que sentem ao perceberem o intenso desejo que despertam nos homens que admiram.
Mesmo a mulher forte tem uma “necessidade de um HOMEM FORTE para chamar de seu“. Esta parece uma necessidade arraigada à psique feminina, que a psicobiologia acredita ter origem nos tempos das cavernas, quando a figura dominante do macho garantia a sobrevivência da mulher e da prole. O status do macho eleva automaticamente o status da fêmea no grupo. E assim permanece até hoje para a maioria delas.
Pesquisas da psicóloga americana Marta Meana, Universidade de Nevada provaram que o desejo da mulher não está só atrelado à intimidade com o parceiro, mas também à necessidade de se sentir desejada. É uma espécie de narcisismo, mas que vai além da reciprocidade do parceiro. As fantasias eróticas femininas estão muito ligadas à vontade de ser fonte de prazer, além de recebê-lo.
Triste que a sociedade precise de pesquisas científicas para reconhecer algo que pode ser observado no comportamento da maioria das mulheres quando estão ao lado do homem que amam. Dizer que elas amam menos os homens do que o desejo deles por elas não me parece tão longe da realidade.
O amor é um desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado. Robert Frost, gênio
Tudo bem, você pode não acreditar, mas a popularidade e o surpreendente sucesso de um livro como 50 Tons de Cinza mostra que o que a maioria das mulheres quer está lá, com incômoda e instigante crueza.
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Gosta dessa discussão? Leia uma outra opinião sobre 50 Tons de Cinza. Nela, Ricardo Jordão afirma:
50 Tons de Cinza foi escrito por uma mulher, inglesa, esposa, mãe de dois filhos.
85% das leitoras que se dizem apaixonadas pelo Christian Grey são mulheres, casadas e mães.
O que isso diz a você?
Para mim só tem uma resposta, existem milhões de mulheres em todo o mundo sendo super mal tratadas, mal entendidas e mal amadas por milhões de homens modernos e toscos tipo Fred Flinstones 2.0.
O sucesso do livro 50 Tons de Cinza deve ser visto como mais um alerta para os homens.
(Trecho de texto publicado em 2012 no BizRevolution, cuja página foi removida, mas que reproduzo mais abaixo)
Leia também
A Psicologia da Paixão – uma interpretação particular de como a paixão amorosa funciona.
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* A maioria das informações deste texto foram retiradas da edição 2288 da revista Veja, porém não consegui linkar porque o conteúdo está no acervo digital da veja e portanto, não está disponível de forma “linkável“.
Comprar o livro 50 Tons de Cinza
Por que as mulheres amam Christian Grey?
Texto de Ricardo Jordão, do BizRevolution.
Na vida você vai perceber que existe um propósito para todo mundo que você conhece. Alguns vão testar você, alguns vão usar você, e alguns vão ensinar você. Mas mais importante que tudo, alguns vão fazer o melhor que existe em você aparecer.
A não ser que você tenha tirado umas férias em Marte, não tenha nenhuma amiga-mulher na sua vida, ou faça parte do Clube do Bolinha, você provavelmente já ouviu falar do livro 50 Tons de Cinza.
50 Tons de Cinza é o conto de fadas do Século 21. O livro conta a história de Christian Grey, um jovem bilionário, brilhante, maravilhoso, ultra lindo, intimidador, super bem sucedido, um líder nato dos seus funcionários que ainda ajuda os pobres, piloto do próprio avião, fiel, super atencioso com as mulheres, um cara super bom de cama que se apaixona por uma menina de 22 anos totalmente tapada, virgem e que nem é o supra sumo da beleza feminina.
O livro é um mega-sucesso em todo o mundo, inclusive no Brasil onde lidera a parada dos mais vendidos desde que foi lançado por aqui.
50 Tons de Cinza é uma trilogia, e eu já li os três livros no meu Kindle.
Como marketeiro que sou, eu li os livros para entender porque “50 Tons de Cinza” faz tanto sucesso com as mulheres. No final da leitura, eu descobri que além de marketeiro, eu sou masoquista. Só sendo masoquista para ler os três livros até o final. A leitura do livro dói na alma, e um pé no saco, e vai piorando cada vez mais. O terceiro livro é o pior de todos.
O livro é tosco, super mal escrito e repetitivo demais – até parece que a escritora deu uma série de “copiar-colar” em dezenas de diálogos e cenas de sexo que se repetem ao longo da história.
50 Tons de Cinza é um livro erótico. O livro tem metelança para todo lado o tempo todo. O livro se parece muito com os filmes-pornô visto pelos homens. Entre uma cena ou outra de sexo você tem uma histórinha qualquer bem chinfrin que você tem vontade de avançar rápido no controle remoto porque sabe que não vai perder nada.
A contribuição de 50 Tons de Cinza para a história da literatura mundial é igual a contribuição do McDonalds para a nutrição. Ou seja, um lixo.
Mas isso não vem ao acaso.
Eu prefiro acreditar que o livro vai influenciar as mulheres a lerem outros livros, e eventualmente se aventurar em histórias muito mais bem escritas do que essa. É melhor ler um livro – seja ele qual for – do que assistir televisão ou ficar com a mente vazia.
Eu prefiro acreditar que o livro vai salvar o casamento de muita gente que precisa ler o livro do jeito que foi escrito para aprender alguma coisa.
Quem sabe.
Agora, por que o livro é um sucesso?
50 Tons de Cinza foi escrito por uma mulher, inglesa, esposa, mãe de dois filhos.
85% das leitoras que se dizem apaixonadas pelo Christian Grey são mulheres, casadas e mães.
O que isso diz a você?
Para mim só tem uma resposta, existem milhões de mulheres em todo o mundo sendo super mal tratadas, mal entendidas e mal amadas por milhões de homens modernos e toscos tipo Fred Flinstones 2.0.
O sucesso do livro 50 Tons de Cinza deve ser visto como mais um alerta para os homens.
Meses atrás eu fiz uma palestra em um evento fechado para 6 mil homens. O evento, bolado pelas mulheres da comunidade, reuniu seus maridos, filhos, cunhados, pais, sogros etc.
As mulheres da comunidade levantaram os temas que os homens deveriam se aperfeiçoar, e convidaram palestrantes para falar a respeito. Eu fui até lá para falar sobre empreendedorismo, e o psicólogo que subiu ao palco depois de mim foi até lá para ensinar os homens a como tratar uma mulher. O cara falou sobre como conversar com uma mulher, como fazer carinho em uma mulher, como beijar uma mulher, como tocar uma mulher, como inspirar uma mulher etc etc etc.
Na hora eu achei meio bizarro aquele monte de marmanjo metido a besta não saber nem como beijar uma mulher, mas a grande verdade é: os relacionamentos entre as pessoas hoje estão uma tristeza. Tudo joga contra para detonar as coisas. É preciso muita boa vontade de ambos os lados para fazer a coisa dar certo.
Como homem que sou, eu entendo um pouco da minha raça, e imagino que a galera até sabe o que precisa fazer pelas mulheres, o que eles se perguntam é, “E vale a pena fazer todo o esforço para conquistar a mulher?”.
Bom, cabe a cada um descobrir essa resposta por si mesmo, mas uma coisa eu digo, se você não tratar bem o seu cliente, o concorrente vai encontrar uma maneira de tratá-lo bem.
Já que os homens não vão ler o livro, eu vou facilitar a vida de vocês e listar por aqui as razões porque as mulheres amam o Christian Grey:
1. Porque o Grey elogia a mulherada o tempo todo. Toda mulher quer se sentir sexy e maravilhosa. Os homens de hoje elogiam tão pouco as mulheres que ao fazê-lo, a mulherada já acha que o cara fez algo de errado. Então, coloca na cabeça a meta de crescer em 500% o número de elogios que você faz para a mulher que você ama. Diga a ela que você admira a atenção e dedicação que ela coloca na educação dos filhos mesmo ela tendo que dividir o seu dia entre trabalhar fora e cuidar da casa. A maioria das mulheres vivem preocupadas com a falta de feedback que recebem dos homens. Tire esse peso das costas da mulher, dê feedback! Para elas nós somos um mistério porque falamos muito pouco. A mulher precisa e quer saber a sua opinião sobre as coisas. Todo mundo precisa ouvir elogios, capricha nessa parte!
2. Porque o Grey faz a coisa acontecer. O FDP do Christian Grey além de pilotar um avião ainda sabe como consertar um ar condicionado. Mulher gosta de cara que resolve as coisas, tipo “Pode deixar que eu vou resolver isso em 2 horas” e “Pode deixar que hoje eu dou banho nos filhos, e coloco a turma para dormir”. O cara que só sabe encontrar a seção de batata frita em um supermercado e sintonizar o canal de esportes na televisão, tá danado. O homem precisa assumir a gerência de manutenção da casa e da família e fazer a coisa acontecer. Sim, todo mundo tem no mínimo dois empregos, aquele que traz o dinheiro para casa, e aquele que traz o amor para dentro do seu lar.
3. Porque o Grey cria momentos de romance. Antes do sexo a mulher precisa de amor, antes do amor a mulher precisa de romance. Todo relacionamento esfria com o tempo, mas ninguém deseja para si um relacionamento frio onde as coisas são entediantes e sem paixão. Para mudar isso, o cara precisa dar 100% de atenção quando estiver presente. Ouvir mesmo, elogiar mesmo, dar a entender que qualquer pequeno gesto da mulher é a coisa mais maravilhosa do mundo. Uma das coisas mais irritantes do livro é a quantidade de vezes que o cara elogia a menina porque ela morde os lábios quando ela está envergonhada ou qualquer coisa do tipo. No primeiro livro isso acontece 46 vezes. Mas é isso, todas as pequenas coisas contam.
4. Porque o Grey se importa com a mulher. A verdade é que a grande maioria dos Fred Flinstones que tem por ai procuram uma mulher para substituir a mãe deles. O cara acha que a mulher tem que serví-lo e fazer tudo do jeito que a mamãe dele fazia quando era criança. BANDO DE BABACAS!!! O papel do cara é empurrar a mulher para frente. Incentivá-la a malhar, fazer o cabelo, comprar roupas novas, se alimentar direito, se preocupar com a sua saúde, e, claro, a satisfazer sexualmente e não apenas a si mesmo. E MAIS, o cara tem que fazer tudo isso sem que a mulher DIGA QUE ELE TEM QUE FAZER. Sim, é isso mesmo, o homem tem que ler a mente das mulheres. Fácil, né?
5. Porque o Grey tem seus problemas. Apesar das inúmeras virtudes, características e cliches de príncipe encantado, o cara não é perfeito – longe disso. Ele sofreu trocentos abusos quando era criança que afetaram drasticamente a maneira que ele se relaciona com as pessoas – nada muito diferente de qualquer homem que eu conheço. A heroína da história, por sua vez, apaixonada pelo cara que sempre faz a coisa acontecer, a elogia sempre, cria momentos de romance a todo momento e se importa com ela como mulher, acaba se vendo na responsabilidade de consertar o cara. Toda mulher que se preza acha que vai consertar os homens. É por isso que a mulherada se mete em relacionamentos furados, elas acham que podem mudar o homem. Kkk. Não rola. O ponto aqui é que ninguém precisa ser perfeito, mas todo mundo precisa se importar um pouco mais, ou muito mais, com aqueles que estão próximos da gente para que possamos pedir o mesmo em retorno.
Os relacionamentos no Século 21 estão quebrando ou se quebrando, e cabe a VOCÊ consertar isso.
A sociedade que queremos deixar para os nossos filhos e netos DEPENDE da qualidade dos relacionamentos que estamos construindo hoje. Se estivermos de bem com quem está próximo de nós, vamos conseguir tratar com amor as pessoas que encontramos nas ruas, nas empresas, nos clientes, em todo lugar.
Ei Fred, coloque o seu coração e mente nessa questão!
Ela vai te trazer MUITO MAIS retorno do que aprender a organizar o monte de emails que você recebe todos os dias.
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
Bianca Leilane
03 de novembro de 2012 as 11:15
Olá!
Bom, o que dizer….vamos lá….rs
Eu já tive a imensa oportunidade e PRAZER em ler os dois primeiros volumes, e posso afirmar que tudo que está ali é bem possível, embora tenhamos alguns exageros. Concordo com vc, Ronaud, quando diz que no fundo tudo que está ali é o que as mulheres desejam…rs…é bem isso!
Hj as mulheres, em sua maioria, procuram um homem que lhe dê segurança, que seja parceiro, demonstre preocupação e cuidado; um homem que as façam se sentirem importante e desejadas, MUITO desejadas….Homens que lhe deem prazer, mesmo que isso perpasse por algumas dores, e que elas consigam tbm sentir prazer vendo-os tendo reações prazerosas.
Sim, um homem pra chamar de SEU! E sentir-se SUA!
Acredito que esse tipo de leitura seja muito importante, quem sabe com ela as mulheres (e tbm os homens) consigam perceber que é preciso ir além, variar, tentar novas experiências…dialogar mais com seus parceiros (as).
A cumplicidade que, no decorrer da drama, vai se criando entre eles é fantástica…penso que esse seja o ponto forte da leitura…se Grey e Anastasia conseguem esse prazer todo (que as vezes nos soa impossível) é porque juntos, aos poucos, foram criando um laço de confiança, de cumplicidade…os limites ultrapassados por ambos para chegar ao que desejam é intenso e invejável….rs…
É importante lembrar que tanto um quanto o outro se transforma para o “bem-estar” da relação e de seu parceiro (a)….quem hj está disposto a isso? Vivemos num mundo tão egoísta em que cada um só quer saber de seu próprio prazer, que realmente não me estranha as pessoas acharem tudo isso impossível e exagerado…mas, acreditem, não é tão impossível assim!
Enfim, amei a leitura. Linguísticamente falando é pobre sim, mas o enredo e seu desenrolar é muito interessante. Aliás, de toda e qualquer leitrua conseguimos usufruir de alguma coisa, essa não seria diferente!
É uma leitura que vale…mesmo que vc termine o livro achando que não é bem assim….rs
Ronaud, termine a leitura e parta pro segundo volume que é ainda melhor….rs…tenho certeza que vai gostar!
Beijão!
Ronaud Pereira
03 de novembro de 2012 as 14:06
Opa!!! Surpreso com seu comentário. Concordo que o egoísmo, a indiferença e o pessimismo, e a consequente falta de cumplicidade prejudiquem muito a intimidade dos casais. Mais do que podem imaginar.
É exatamente para isso que chamo a atenção. Se o livro é literariamente ruim, já não importa. O que importa é que ele chamou a atenção DO MUNDO INTEIRO para algo que, acredito uma grande parte da população, sequer imaginava que existia. É complicado falar sobre o prazer feminino, porque eu, como homem, posso ou parecer muito ousado por quem tenha uma vivência limitada disso, ou muito ingênuo por quem já foi muito além.
Porém insisto que essa questão deve ser mais divulgada tanto entre os homens, como um estímulo para que conheçam melhor as mulheres, como principalmente para as mulheres, para que vivam uma vida mais plena.
Um abraço!
Bianca Leilane
03 de novembro de 2012 as 14:40
EXATAMENTE!
Que sirva para homens e mulheres se conhecerem e arriscarem mais!
O prazer é algo que muitos conhecem apenas superficialmente….rs….quem sabe a leitura os faça ter uma visão menos tradicional e “racional” disso que chamamos de prazer….rs…
Tanta gente fala em radicalizar, modernizar e se espantam com o que o livro traz…dá pra entender???rs
Beijão!
Luciano
27 de dezembro de 2012 as 17:10
Faz sucesso porque fala de putaria. No mais o enredo é conhecido. Uma jovem ficar atraida por cara rico, bonito, culto e chegado em putarias é dificil pra elas né. Vai o zé da esquina homem comum mediano tentar fazer algo”diferente” será taxado de doente mental, preso humilhado e torturado..
Bianca Leilane
28 de janeiro de 2013 as 10:57
Olá, Luciano!
É uma pena que vc pense assim!
Concordo que o dinheiro faça MUITA diferença em muita coisa, mas para ser um cara romântico e um pouco ousado não é preciso tanto dinheiro….
Acredite, qualquer homem que tenha um pouco de vontade e desejo de fazer a mulher realmente se sentir amada, terá êxito.
E outra: quem não gosta de algo diferente vez ou outra? Te pergunto: vc leu o livro? Com certeza não, se não não falaria essa besteira….O personagem da história, Grey, em nenhum momento fez algo sem a aceitação da mulher, por isso não é taxado de doente mental, preso, humilhado e torturado…rs….
Sim, Luciano, é um enredo conhecido, mas com detalhes que fazem toda a diferença…
“O Zé da esquina”….rs….bom, desse eu não conheço nenhum, todo homem tem seu valor, pena que as vezes nem eles sabem disso.
Bom, se aceita uma sugestão, leia com atenção os três volumes e aí vc entenderá do que se trata.
Um abraço!
Jorge Luís Rodrigues
15 de julho de 2013 as 9:27
Olá Ronaud seu site é um dos poucos que eu acesso rotineiramente… tem muita qualidade parabéns…
quanto ao Livro existem, como bem abordado por voce, muitos esteriótipos… Um homem Bonitão, bilionário e sedutor como Cristian Gray é o que querem 99,5% das mulheres no mundo inteiro… mas uma garota como Anastácia, na casa dos 20 anos sem a minima experiencia sexual não existem nos tempos de hoje, a personagem foi composta para que todas as mulheres se identificassem com ela, pois ela incorpora todos os anseios e conflitos internos que todas as mulheres tem, é por isso que faz tanto sucesso… A mulher olha para o lado e ve aquele marido fora de forma, que trabalha 8 horas por dia, bebe cerveja ve futebol e proporciona a ela aquele sexo mediocre… e no livro ela está as voltas com o “homem perfeito” e na definição da própria Ana “Bonito, Rico, Educado e Sedutor” me chama a atenção que das três caracteristicas que ela admira nele apenas uma constitui-se em um dever de toda pessoa “Educação” pois ninguém em sã consciencia ficaria com um mal educado… educação é uma premissa básica de todo ser humano.. nao conta como qualidade diferencial, então no fim das contas a beleza, o dinheiro e o poder de sedução, que advém da beleza e do dinheiro foram o que chamaram a atenção nela;… e ainda tem muita mulher por aí que fala que beleza e dinheiro não são o principal… “Coloquemos um obeso morotista de caminhao como protagonista dessa história e veremos se faz o mesmo sucesso…
Abraços
Ronaud Pereira
15 de julho de 2013 as 12:33
Olá Jorge, obrigado por seu comentário e reconhecimento!
O livro é uma ficção, mas como vc disse, traz em seus personagens características que todos temos e situações que todos passamos nos relacionamentos, em maior e menor grau. Por isso tanta identificação.
É um tema complicadíssimo. Mas de modo geral, entendo bem tudo que o livro suscitou e resumiria toda a questão da seguinte forma: Mulheres querendo demais e homens oferecendo de menos.
Seja sempre bem-vindo. Um abraço!!!