A visão socialista é realmente hilária.

Neste texto (a página foi removida), o autor acusa o Facebook de “discriminação financeira”, por reduzir o número de visualizações das publicações em suas páginas.

De fato, eu percebi essa redução. Primeiro para 20 e poucos por cento das pessoas que curtiram minha página, depois para 10, depois para 5%, agora para menos de meio por cento. Há alguns meses já venho pensando em retirar definitivamente os widgets das páginas do Fb dos meus sites.

Bom, há anos o Facebook vem oferecendo seus recursos GRATUITAMENTE. Nunca ninguém perguntou qual o custo de ter um perfil sempre online, postar fotos, vídeos, conteúdo etc.

Quando a conta vem, todo mundo berra. Mas não é uma questão de capitalismo, conforme se comenta na página, é uma questão de que é inviável continuar oferecendo tamanha tecnologia, criada por verdadeiros gênios, gratuitamente, por toda a vida.

O fato é que há muitas empresas ganhando muito em cima do Facebook, que oferecia ampla e gratuita distribuição, mas não ganhava nada. Nem uma comissãozinha. Ninguém paga nem uma cervejinha pro Zuckerberg.

Quem sofre são os pequenos, e isso realmente é um problema, já que o Facebook não tem como averiguar quem ganha dinheiro com suas páginas e quem oferece conteúdo sem fins lucrativos, ou quem não ganha com sua divulgação nem pra uma pizza no fim de semana.

Claro que, possivelmente, essa cobrança terá consequências no futuro, até bastante negativas, para o Facebook. Porém, se ele não fizer isso, só haverá uma certeza: a falência.

De qualquer forma, se o Facebook desaparecer ou perder popularidade com essas medidas capitalistas muito agressivas, outros meios de disseminação de conteúdo surgirão. É, aliás, através dessas brechas que novas ideias ganharão fôlego e visibilidade.

A internet, como uma rede de pessoas, sempre vai se adaptar.