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O dia em que fui levado para os confins do universo
Enviado em 2017-09-20 00:45:26
Na madrugada deste dia 17 de setembro, eu tive uma experiência onírica/abdutiva/espiritual insana.
Insana porque é o tipo de relato que fará qualquer pessoa mais cética e/ou cínica me considerar um louco, e faz você entender porque todo sujeito com tendências místicas ou religiosas com forte crença no que defende ser também visto como alguém meio doido, bitolado, ou fora da casinha.
Antes de continuar, quero dizer que eu realmente não sei a natureza do que me aconteceu; o que avalio sobre o que aconteceu são apenas impressões e suposições. Eu realmente não sei e, pode tanto ter sido uma bela e profunda experiência espiritual, como pode ter sido meramente um sonho mais inusitado que o usual.
Somos feitos da mesma matéria que compõe os sonhos, e nossa breve vida está envolta em sono. William Shakespeare
Um dia terá que ser admitido oficialmente que o que batizamos de realidade é uma ilusão até maior do que o mundo dos sonhos. Salvador Dali
"Ana, tu não tens noção do que me aconteceu" (repita sem parar)
Era madrugada e os cachorros estavam latindo insistentemente na nossa rua. Minha esposa, que normalmente não liga pra essas manifestações caninas, se enervou, foi à janela e chiou com a cachorrada. Continuaram latindo, então dessa vez eu fui, um pouco mais calmo, chiar com eles para que parassem de latir. Mas ao abrir a janela, simplesmente pararam...
Ok, voltei, deitei e apaguei.
De repente, me senti agarrado, ou capturado, senti que alguém queria me carregar para algum lugar. Tentei resistir, mas senti um impulso para me entregar (ui). A partir daí me sobreveio a impressão de que estava sendo afastado do corpo...
...acreditei, e senti, que estava morrendo. Me ocorreu que meu corpo poderia estar sofrendo algum tipo de parada cardíaca ou outra crise qualquer de morte.
E começaram a me carregar. Não conseguia enxergar nada, era como se estivesse vendado. Subiram aqui, viraram ali, meio que consegui tocar as pernas de quem estava me levando, sabe-se lá para onde...
Então, senti uma aceleração violenta.
Não sei o que aconteceu, mas sentia a vívida impressão de que tinha morrido e que estava viajando, ou sendo levado, para os confins do universo...
Do nada, me vi à frente, como se fosse no colo, de um ser muito estranho... Ele me falava como se aconselhasse sobre assuntos que mal me lembro... minhas parcas lembranças dizem que ele falava sobre meu jeito "crica" de ficar implicando com os livros que minha esposa tira e coloca da estante sem terminar de ler, entre, certamente, outros nada virtuosos hábitos comportamentais meus. Ele também me mostrou umas plaquinhas brancas sobre uma mesa com algumas palavras simbólicas que apontavam onde eu precisava melhorar.
Eu li tudo, já não lembro de nada que li.
Sem entender o que estava acontecendo, ele me mostrou suas mãos, e ao vê-las, senti revelado o meu paradeiro, e a natureza da minha inusitada companhia: Eu estava entre extraterrestres.
Foram estes dedos, esta mão que eu vi. Eu VI!
Publicado em www.ronaud.com/espiritualidade/o-dia-em-que-fui-levado-para-os-confins-do-universo/