Mundo triste esse nosso…

Antigamente era hábito vizinhos visitarem-se mutua e frequentemente, tomar aquele cafezinho e botar as fofocas em dia.

Hoje isso acontece bastante, ainda, e espero que tal hábito continue e até aumente.

Porém em alguns lugares, principalmente nos grandes centros, muita gente se sente sozinha, e costuma compensar essa solidão, ou vazio, consumindo.

É o consumo como terapia. Muita gente cheia de amigos também o pratica 😉

De onde, colocando-me brevemente no lugar de um comerciante qualquer ao ler este texto, entendi que na verdade, muitos e muitos consumidores dos mais variados produtos nem sempre vão até a loja em busca DO PRODUTO, e sim em busca de alguma atenção, de contato humano, essas coisas.

No fundo, são pessoas carentes. Só querem um pouco de atenção e reconhecimento.

Se eu escrevesse isso ONTEM, o escreveria num tom de recriminação, como se fosse pecado mortal querer um pouco de atenção.

Hoje, dois fatos inusitados me amoleceram o coração 🙂 e ao analisar esse tipo de situação típica do consumismo contemporâneo, concluo concordando com o autor do texto que não custa nada para empresários, vendedores e atendentes humanizarem um pouco o ambiente comercial.

No final das contas, somos crianças grandes implorando por um pouco de atenção e – desculpem o pieguismo – por um pouco de amor!

Mundo triste esse nosso… no qual até AMOR nos vemos obrigados a buscar nos supermercados e shoppings da vida 😉

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