Tenho alguma noção de história da Arte e acho a trajetória artística da cultura ocidental fantástica. Mas sou basicamente leigo no assunto e confesso que a arte contemporânea não me chama muita atenção, principalmente as expressões academicistas que deixaram a busca pela beleza de lado e procuram expôr temas contestadores ou abstratos, que pouco dizem ao público “que não entende”, para os os quais os trabalhos atuais soam bizarros, beirando, por vezes, o medonho.
Não consigo entender como “arte” o que não passa de expressões sem graça e de mau gosto. A beleza e a transcendência ainda são, para mim, critérios do que possa ser considerada arte visual de qualidade.
Perceba que depois que a fotografia permitiu o registro da realidade com rapidez e eficiência, pode-se dizer que a arte visual perdeu seu rumo, já que perdeu seu desafio até então invencível – retratar a realidade. Por isso me encanto muito mais com a arte do passado, a qual tinha um desafio básico: congelar e re-expressar a realidade.
Ou com expressões artísticas contemporâneas bastante influenciadas por movimentos passados, como é o caso do pintor Leonid Afremov, israelense nascido bielorrusso, cuja técnica de pintura a óleo com espátula lembra em muito o famoso movimento impressionista.
Segundo Mariana Beltrame:
Seus traços adotam um sentimentalismo apaixonado, onde as cores, apesar de fortemente contrastadas e contrapostas furtivamente, carregam um tom de romantismo noturno e úmido. Na maioria de suas paisagens é noite, mas apesar disso todas as cores possíveis podem se encontrar ali, tornando o quadro uma noite carregada de luzes intensas, o que traz para sua pintura um tom onírico.
Abaixo segue alguns de seus belíssimos trabalhos:
Novos Comentários Encerrados
Devido à mudança de hábitos das pessoas ao não comentarem mais em blogs, e ao excesso de spams, optei por encerrar definitivamente o espaço para novos comentários neste site.
Muito Obrigado a cada um que nestes 15 anos de site deixou um pouquinho de si por aqui ;)