De 19 de setembro de 1998.

***

Você olha para mim curiosa
Tenta ver alguma beleza
Não consegue e pergunta furiosa
Onde conseguiria tanta frieza?

No desarranjo emocional
dentro de seu triste olhar
Ou no seu pensar, passional
e no simples fato de se orgulhar

Então olho para Você, curioso
Tento encontrar alguma razão
Não consigo, e lhe envolvo, carinhoso
dizendo… Onde arrumas tanta paixão?

Na minha incapacidade de refletir
temendo te perder
Fazendo sem pensar, Você sentir
tudo, sem nada dizer…

/ Ronaud Pereira /

***

Veja outros poemas